sábado, 10 de janeiro de 2009

O amor









 Ainda que eu fale as línguas
dos homens e dos anjos, se não tiver amor,
sou como um bronze que soa
ou um címbalo que retine.
Ainda que eu tenha o dom da profecia
e conheça todos os mistérios e toda a ciência,
ainda que eu tenha tão grande fé
que transporte montanhas,
se não tiver amor, nada sou.
Ainda que eu distribua todos os meus bens
e entregue o meu corpo para ser queimado,
se não tiver amor, de nada me aproveita.

O amor é paciente, o amor é prestável,
não é invejoso,
não é arrogante nem orgulhoso,
nada faz de inconveniente,
não procura o seu próprio interesse,
não se irrita nem guarda ressentimento.
Não se alegra com a injustiça,
mas rejubila com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.

O amor jamais passará.
As profecias terão o seu fim,
o dom das línguas terminará
e a ciência vai ser inútil.
Pois o nosso conhecimento é imperfeito
e também imperfeita é a nossa profecia.
Mas, quando vier o que é perfeito,
o que é imperfeito desaparecerá.
Agora permanecem estas três coisas:
a fé, a esperança e o amor;
mas a maior de todas é o amor.

1ª Carta de S. Paulo aos Coríntios 13, 1-10.13

1 comentário:

  1. Parabéns José Rui!
    Pelo que me transmite do conhecimento da vida e pela coragem de expor aquilo em que acredita.
    Na verdade, S.Paulo não foi, durante muitos anos, Santo da minha predilecção; achava-o fundamentalista no que concerne as mulheres.
    A certa altura da vida, acabei por o redimir a meus olhos, precisamente por causa desta carta.
    Beijo
    Maria Mamede

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