Nunca o ouvi.
Que seja inextinguível.
Ou então silencioso
por pudor e tremendo
de raiva.
E que dure o bastante
para que nada fique por cantar.
Que seja inextinguível.
Ou então silencioso
por pudor e tremendo
de raiva.
E que dure o bastante
para que nada fique por cantar.
in A Luz Fraterna
Saint-Saëns (1835-1921): Le Cygne
No Violoncelo: Mischa Maisky. Uma interpretação dentro do melhor que já ouvi!
Este post "colide" com um certo CD que está agorinha a tocar. Tenho que cá voltar ;)
ResponderEliminarInextinguiveis são as sensações que nascem quando escutamos este THE SWAN...
ResponderEliminarm a r a v i l h o s o
beijinhos
claudia
Beeemmmm! Um Cisne incrivelmente suave. Dramático, expressivo. Nobre.
ResponderEliminarFátima (Nuance), é como diz. O canto do cisne está associado à crença de que o cisne branco é completamente mudo durante a sua vida, mas canta com grande beleza antes de morrer.
ResponderEliminarTudo isto é falso, já que nem o cisne branco é completamente mudo, nem canta antes de morrer. Já Plínio, no ano 77, o tinha refutado. Mas é algo tão romântico, que os artistas se encarregaram de manter vivo!
E já que me fala em trabalho, na escola uma das orquestras está a trabalhar a obra que inclui este magnífico andamento. Em "O Carnaval dos Animais", Saint-Saëns satiriza imensos aspectos da sociedade e da vida, uma obra que ele fez para um serão musical e não pretendia que fosse tocada em público. O curioso é que o andamento "O Cisne", é o único que não satiriza nada. Coloca o Violoncelo a tocar esta maravilhosa melodia, uma das mais célebres para este instrumento.